sábado, março 26

Mais do mesmo

Se eu continuar na temática da piração eu vou ser repetitiva? Bom... se eu for, azar. É que, conversando com um dos muitos amigos sábios esses dias, cheguei à linda conclusão de que falar sozinha é terapia. Melhor que um psicólogo, um Black Book ou uma amiga te ouvindo.

Primeiro: você não vai te julgar, nunca. Você pode achar o que você disse ou fez feio, mas nunca vai fazer aquele olhar que - mesmo sem querer - te julga até a última célula. Digamos que você tenha errado levemente. Contando pra melhor amiga, você recebe um "ai, amiga, relaxa, acontece", com aquele olhar de "sua tonta, você sempre faz a mesma besteira (pra não usar a palavra que a amiga realmente pensou)".

Segundo: você pode refazer seus passos. Por mais que você conte uma história para a amiga, ela jamais saberá como você o que aconteceu. Sad but true.

Terceiro: reza a lenda de que é a melhor forma de você evitar e efetiva e real loucura, expondo medos, problemas, manias, pensamentos descabidos, ou só aquele dia a dia monótono. (oh yes!)

Quarto e, provavelmente, o melhor: você (quase) nunca se sente sozinha. Pensa assim: você tá dirigindo, ninguém no carro, para no farol e tem aquele carro mal encarado com quatro caras te encarando, daqueles que te deixam com medo. Pagar de louca nesses momentos nunca é demais. Pelo contrário: até faz bem. É bom lembrar: só evita fazer isso quando o motorista ao lado for aquele fofo. E né, quando você tá de bobeira em casa e sem amigas ao redor... bate um papo, boba!

Eu, como adepta do movimento, poderia escrever muitos prós, e poquíssimos contras (afinal, o que tem de mal o porteiro do prédio te achar louca?), mas ia ficar chato e eu não consigo explicar a causa da minha mania. Só acho que faz bem. E pra evitar um post raivoso, resolvi escrever da minha (nem sempre) melhor amiga: eu (mesmo que às vezes seja maluquice demais, até pra mim)!


(é, às vezes eu também me preocupo comigo mesma, se é isso que você tá pensando.)



PS.: não é uma apologia ao isolamento. Só uma outra maneira de ver as coisas.


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