domingo, janeiro 30

Cabecinha saúde

É saudável ter amigos invisíveis. Cheguei a essa conclusão depois de muito refletir se eu era completamente insana por ter os meus. E não, não sou. Pelo menos não me acho um caso perdido. Eu seria, se guardasse tudo o que eu penso pra mim, ou pior, dividisse com alguém de verdade. Aí sim eu seria completamente problemática e as pessoas teriam consciência - e prova - disso.

Explico: as crianças que viraram adultos saudáveis e produtivos - todas elas - tiveram amigos imaginários. Não importa a natureza do amigo - um cavalo, tigre, uma família, um pombo. De qualquer jeito, o fato de estar por ali já ajuda. Sim, ainda ajuda, já que eu ainda tenho alguém que não existe e que conversa comigo. Nada muito tenso como o Tony, do Iluminado, mas alguém que me escuta e nunca julga. Olha só que belezinha. É tudo o que todos precisam.

Enfim: é bom falar sozinha. As pessoas deviam tentar mais, e parar de me olhar torto no elevador cada vez que eu estou no meio de uma auto-terapia. Relaxa, faz bem e você não gasta com psicólogos. YES! É tudo o que uma estudante/estagiária precisa.




(Ou essa opinião só vai piorar minha imagem de louca, e eu serei internada para sempre. De qualquer jeito, um 'CALADA, ANA, SUA LOUCA' sempre resolve, e não serão necessárias medidas mais drásticas)

2 comentários:

  1. O Rajah ia gostar, tanto quanto eu gostei. Estou certa disso.

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  2. HAHAHAHAH
    genial, sem mais. Te amo
    Fabrício - seu bixo querido.

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